Candidato tem direito a ocupar vaga não preenchida
17 de mar�o de 2014Uma decisão monocrática do desembargador Amaury Moura Sobrinho ressaltou, mais uma vez, que se torna ilícita a conduta da Administração do Estado, quando não realiza a nomeação de candidato aprovado no limite do número de vagas previstas no edital de um concurso.
O entendimento também segue a jurisprudência sedimentada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e se deu com a apreciação do recurso (Agravo de Instrumento Com Suspensividade N° 2014.004450-0), movido por uma candidata em certame para preenchimento de vaga.
A autora do recurso sustentou que prestou concurso para o cargo efetivo de Agente Comunitário de Saúde, do Município de Mossoró, sendo aprovada e classificada na 8ª colocação.
Ressaltou ainda que candidata classificada na 7ª colocação não compareceu à convocação do Município, sendo considerada desistente e o ente público, em nenhum momento, a convocou para apresentar a documentação e tomar posse no cargo, o que violaria seu direito líquido e certo à nomeação.
Desta forma, afirma que, ao convocar a sétima colocada, o Município demonstrou a expressa e imediata necessidade de contar nos seus quadros efetivos com o trabalho desse profissional.
“Deste modo, a melhor interpretação é a de que, com a vacância do cargo em lume, passaria a agravante a ter direito subjetivo à convocação e consequente nomeação, eis que a própria Administração já demonstrara seu interesse no preenchimento da vaga”, ressalta o desembargador.
FONTE: TJ-RN
+ Postagens
-
Banco irá indenizar gerente que sofreu sequestro-relâmpago ao transportar valores
15/08/2014 -
DF: Instrução Normativa 3 SUREC estabeleceu procedimentos para a concessão de inscrição no Cadastro Fiscal
15/08/2014 -
Incorreção no endereço de empresa fornecido por empregado anula citação por edital
14/08/2014 -
TJ-MG revoga decisão que suspendia ação da polícia em reintegração de posse
14/08/2014 -
Leis sobre inclusão de dados sanguíneos na carteira de identidade são constitucionais
14/08/2014
