Comissão aprova regulamentação de inquérito para oficial militar
27 de agosto de 2013O  relator na comissão, deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), adotou o  substitutivo da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime  Organizado ao Projeto de Lei 2291/11, do deputado licenciado Gean  Loureiro (PMDB-SC).
O texto altera o termo policial militar por  oficial militar dos estados e do Distrito Federal, para incluir os  bombeiros militares. A alteração foi necessária para deixar mais claro  que a regulamentação se restringe ao crime militar e para evitar  conflitos com outras investigações criminais.
A proposta  estabelece que cabe ao oficial militar estadual a condução da  investigação criminal, por meio de inquérito policial militar, inclusive  a requisição de perícia, informações, documentos e outros dados.  Segundo a proposta, as funções do oficial militar estadual são de  natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado.
Autonomia
De  acordo com o texto, a investigação criminal será conduzida pelo oficial  com isenção, imparcialidade, autonomia e independência. “Sob o ponto de  vista da condução de uma investigação, entendemos que é vantajoso que o  responsável pelos atos processuais e pela investigação tenha autonomia  em relação aos seus superiores”, disse Marquezelli.
O oficial não  poderá ser compulsoriamente afastado da investigação que preside, salvo  por motivo de interesse público e nas hipóteses previstas em  regulamento específico. Além disso, a investigação em curso não poderá  ser avocada por superior hierárquico, a não ser que haja motivo de  interesse público e despacho fundamentado.
Isonomia
Também  está previsto que o cargo de bombeiro ou policial militar que tiver como  requisito o bacharelado em Direito receberá o mesmo tratamento  dispensado aos cargos de delegado, advogado, defensor público,  magistrado e membro do Ministério Público.
Tramitação
A  proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela  Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. O texto já foi  aprovado na Comissão de Segurança Pública e Crime Organizado.
FONTE: Agência Câmara
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